Sessão Dupla: Ossos & Sacavém
18 de Março, 2025 | 21H30 - 00H00
Braga
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Ossos
Ossos é um drama minimalista que se desenrola no bairro crioulo Estrela d'África, em Lisboa. Tina dá à luz no hospital, regressa a casa e liga imediatamente o gás. O namorado
de Tina, também ele adolescente, salva a criança, embrulha-a num saco de lixo e sai para a rua a pedir esmola.
Sacavém
Não é o rotineiro documentário sobre um artista, neste caso o cineasta Pedro Costa, nem tão pouco uma visão equilibrada da sua obra. Entre outros méritos, Sacavém dialoga com essa figura maior do cinema contemporâneo sem recorrer às habituais cauções (depoimentos de terceiros, evocação de
prémios e reconhecimento crítico, etc.) ou procurar mimetizar o seu cinema. Júlio Alves encontra a distância justa para ler essa obra sem o peso da reverência ou do pastiche, ligando algumas personagens e objectos recorrentes desde “Casa de Lava” ao seu próximo filme, mostrando a continuidade entre a visão do realizador e o mundo que lhe serve de matéria e iluminando a singular forma de realismo assombrado por fantasmas e memórias que atravessa o cinema de Pedro Costa. A presença esquiva do próprio no filme de Júlio Alves é também ela exemplar de uma ética de trabalho solitária e artesanal de que os filmes são o testemunho mais eloquente.
Ossos é um drama minimalista que se desenrola no bairro crioulo Estrela d'África, em Lisboa. Tina dá à luz no hospital, regressa a casa e liga imediatamente o gás. O namorado
de Tina, também ele adolescente, salva a criança, embrulha-a num saco de lixo e sai para a rua a pedir esmola.
Sacavém
Não é o rotineiro documentário sobre um artista, neste caso o cineasta Pedro Costa, nem tão pouco uma visão equilibrada da sua obra. Entre outros méritos, Sacavém dialoga com essa figura maior do cinema contemporâneo sem recorrer às habituais cauções (depoimentos de terceiros, evocação de
prémios e reconhecimento crítico, etc.) ou procurar mimetizar o seu cinema. Júlio Alves encontra a distância justa para ler essa obra sem o peso da reverência ou do pastiche, ligando algumas personagens e objectos recorrentes desde “Casa de Lava” ao seu próximo filme, mostrando a continuidade entre a visão do realizador e o mundo que lhe serve de matéria e iluminando a singular forma de realismo assombrado por fantasmas e memórias que atravessa o cinema de Pedro Costa. A presença esquiva do próprio no filme de Júlio Alves é também ela exemplar de uma ética de trabalho solitária e artesanal de que os filmes são o testemunho mais eloquente.
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Promotora
- Theatro Gil Vicente
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